O Socialismo Disfarçado no Brasil
Se tem uma coisa que os socialistas fazem bem, é esconder sua verdadeira natureza.
No Brasil eles não chegam com bandeira vermelha e foice na mão, mas de terno e gravata, fingindo defender o mercado enquanto tomam o controle dele por dentro.
Empresas que deveriam operar de maneira independente acabam se tornando extensões do governo, beneficiando grupos seletos e sufocando a livre concorrência.
Um sistema onde empresários não precisam inovar nem competir, basta estar do lado certo do governo.
O Petrolão, que desviou mais de R$ 42 bilhões da Petrobras, não foi só um escândalo de corrupção, foi uma aula de como funciona o capitalismo de compadrio. Grandes empreiteiras como Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez não cresceram porque eram eficientes, mas porque se tornaram sócias do governo. Em troca de contratos superfaturados e monopólios garantidos, despejaram bilhões em propina para políticos. O resultado? Empresas gigantescas, riquíssimas e completamente dependentes do Estado, exatamente o que o socialismo sempre quis.
E as famosas "campeãs nacionais"? Outro golpe. O BNDES despejou bilhões de reais em empresas escolhidas a dedo, como a JBS, que virou um império não pela qualidade da carne, mas pelo apoio estatal. Se a empresa quebrasse, adivinha quem pagaria a conta? Você. Isso não é capitalismo, é distribuição de privilégios, mas só para os amigos do rei.
A mídia privada não é diferente, A Rede Globo vive de dinheiro público há décadas. Sem os bilhões em publicidade estatal e isenções fiscais, sua estrutura desabaria. Mas claro, ela bate no peito e diz que defende a democracia, desde que o governo continue pagando a conta. É o que eu chamo de "jornalismo independente de patrocínio, mas não do governo".
Agora o golpe final: os bancos. Quando o Brasil pagou a dívida com o FMI, cujos juros eram de cerca de 3% ao ano, o governo vendeu a história de uma "grande vitória econômica".
O que ninguém contou é que essa dívida foi paga através de empréstimos internos com juros muito mais altos, que chegaram a 19,5% ao ano. Trocamos um credor externo por bancos nacionais, banqueiros próximos ao poder lucram, enquanto o país herda uma dívida que se tornou uma bola de neve impagável.
E aí está a grande piada, os socialistas odeiam os ricos? Não, eles odeiam a concorrência.
O Estado grande que eles defendem não serve para proteger o povo, mas para garantir que somente os aliados certos dividam o bolo.
É por isso que a esquerda sempre tem apoio financeiro, não porque lutam pelos pobres, mas porque são os administradores do grande esquema.
E a conta? Essa sempre sobra para quem trabalha de verdade.
José Rodolfo G. H. Almeida é escritor e editor do site www.conectados.site
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Disguised Socialism in Brazil
If there is one thing that socialists do well, it is to hide their true nature.
In Brazil, they do not arrive with a red flag and a sickle in their hands, but in suits and ties, pretending to defend the market while taking control of it from within.
Companies that should operate independently end up becoming extensions of the government, benefiting select groups and stifling free competition.
A system where businesspeople do not need to innovate or compete, they just need to be on the right side of the government.
The Petrolão scandal, which diverted more than R$42 billion from Petrobras, was not just a corruption scandal, it was a lesson in how crony capitalism works. Large construction companies such as Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa and Andrade Gutierrez did not grow because they were efficient, but because they became partners with the government. In exchange for inflated contracts and guaranteed monopolies, they poured billions in bribes to politicians. The result? Giant, extremely wealthy companies that are completely dependent on the State, exactly what socialism has always wanted.
And what about the famous "national champions"? Another blow. The BNDES poured billions of reais into handpicked companies, such as JBS, which became an empire not because of the quality of its meat, but because of state support. If the company went bankrupt, guess who would foot the bill? You. This is not capitalism, it is the distribution of privileges, but only to the king's friends.
Private media is no different. Rede Globo has been living off public money for decades. Without the billions in state advertising and tax breaks, its structure would collapse. But of course, it beats its chest and says it defends democracy, as long as the government continues to foot the bill. This is what I call "journalism independent of sponsorship, but not of the government."
And that's the big joke: do socialists hate the rich? No, they hate competition. The big government they defend does not serve to protect the people, but to ensure that only the right allies share the pie. That's why the left always has financial support, not because they fight for the poor, but because they are the administrators of the grand scheme.
José Rodolfo G. H. Almeida is a writer and editor of the website www.conectados.site
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