A Dialética – A Arma Política

 

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Imagine uma campanha política em que um partido promete combater o crime, e mesmo que falhe em cumprir sua promessa, ainda consegue tirar proveito da situação. Essa é a essência da dialética comunista, uma ferramenta poderosa que permite aos seus adeptos manipular qualquer resultado a seu favor. Este artigo explora como a dialética é utilizada para manipular e destruir, transformando contradições em vantagens políticas.

A dialética originária da filosofia hegeliana e posteriormente adaptada por Marx, é a interação dinâmica entre tese, antítese e síntese. Em termos simples, é o processo de reconciliação de opostos para criar uma nova realidade. No contexto comunista, isso se traduz na habilidade de transformar qualquer resultado em um ganho político, independentemente das consequências reais.


Por exemplo, um partido pode prometer reduzir o crime. Se o governo consegue diminuir a criminalidade, resultado "A", isso é vendido como um sucesso da administração. Porém se falham e a violência aumenta, resultado "B", a situação é igualmente benéfica, pois fortalece a narrativa revolucionária que justifica maior intervenção estatal. Dessa forma a dialética transforma qualquer desfecho em uma oportunidade de ganho político.


Movimentos políticos revolucionários frequentemente defendem posições contraditórias, explorando a dialética para manipular a percepção pública. Por exemplo, esses movimentos podem afirmar que defendem a vida, mas simultaneamente apoiam a prática do aborto. Da mesma forma, podem declarar apoio aos direitos de gays e mulheres, enquanto celebram regimes islâmicos radicais que violam esses direitos. Essa hipocrisia é uma ferramenta estratégica, onde a coerência ideológica é sacrificada em prol de ganhos políticos imediatos.


A política de Vladimir Putin na Rússia é um exemplo claro de dialética em ação. Apesar de se apresentar como defensor dos princípios cristãos e da moral cristã, Putin financia grupos terroristas islâmicos que atacam cristãos. Esta estratégia dialética permite que ele manipule tanto a narrativa interna quanto a externa, consolidando seu poder ao explorar contradições aparentes. Esse uso da dialética mostra como resultados contraditórios são planejados para garantir vantagens políticas em diferentes cenários.


A aplicação da dialética como ferramenta de manipulação política tem consequências profundas e destrutivas para a sociedade. Ela mina a confiança pública nas instituições, pois a verdade é constantemente distorcida para servir a interesses políticos. Além disso a constante exploração de contradições cria um ambiente de confusão e desconfiança, onde a coerência moral e ética é perdida. A manipulação dialética contribui para a polarização social e a fragmentação do tecido social, tornando impossível a construção de uma sociedade coesa e justa.


A dialética é subjetiva, e, quando empregada de forma relativista e manipuladora, entra em conflito direto com os princípios da lógica, que valorizam a coerência, a clareza e a busca pela verdade objetiva.
A lógica aristotélica baseia-se no princípio da não-contradição, que afirma que uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo e no mesmo sentido. Esse princípio sustenta que a verdade deve ser consistente e livre de contradições internas. Por outro lado a dialética pode ser usada para justificar posições contraditórias em prol de ganhos políticos, violando a lógica que exige uma fundamentação racional e ética para qualquer argumento ou ação.

 
Devemos promover a integridade e a verdade. Somente por meio da adesão a princípios lógicos e éticos sólidos podemos construir uma sociedade verdadeiramente justa e coesa, onde a manipulação e a hipocrisia não encontram espaço para prosperar.


José Rodolfo G. H. Almeida é escritor e editor do site www.conectados.site

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Dialectics – The Political Weapon

Imagine a political campaign in which a party promises to fight crime, and even if it fails to deliver on its promise, it still manages to take advantage of the situation. This is the essence of communist dialectics, a powerful tool that allows its adherents to manipulate any outcome to their advantage. This article explores how dialectics is used to manipulate and destroy, transforming contradictions into political advantages.

Dialectics, originating in Hegelian philosophy and later adapted by Marx, is the dynamic interplay between thesis, antithesis and synthesis. In simple terms, it is the process of reconciling opposites to create a new reality. In the communist context, this translates into the ability to transform any outcome into a political gain, regardless of the actual consequences.

For example, a party might promise to reduce crime. If the government succeeds in reducing crime, outcome “A”, this is marketed as a success for the administration. However, if they fail and violence increases, outcome “B”, the situation is equally beneficial, as it reinforces the revolutionary narrative that justifies greater state intervention. In this way, dialectics transforms any outcome into an opportunity for political gain.

Revolutionary political movements often defend contradictory positions, exploiting dialectics to manipulate public perception. For example, these movements may claim to be pro-life but simultaneously support abortion. Similarly, they may declare support for gay and women’s rights while celebrating radical Islamic regimes that violate these rights. This hypocrisy is a strategic tool, where ideological coherence is sacrificed for immediate political gain. 

Vladimir Putin’s politics in Russia are a clear example of dialectics in action. Despite presenting himself as a defender of Christian principles and Christian morals, Putin funds Islamic terrorist groups that attack Christians. This dialectical strategy allows him to manipulate both the internal and external narrative, consolidating his power by exploiting apparent contradictions. 

This use of dialectics shows how contradictory outcomes are engineered to secure political advantages in different scenarios. The application of dialectics as a tool of political manipulation has profound and destructive consequences for society. It undermines public trust in institutions, as the truth is constantly distorted to serve political interests. Furthermore, the constant exploitation of contradictions creates an environment of confusion and distrust, where moral and ethical coherence is lost. Dialectical manipulation contributes to social polarization and the fragmentation of the social fabric, making it impossible to build a cohesive and just society.

Dialectics is subjective, and when used in a relativistic and manipulative way, it comes into direct conflict with the principles of logic, which value coherence, clarity and the search for objective truth.
Aristotelian logic is based on the principle of non-contradiction, which states that a proposition cannot be true and false at the same time and in the same sense. This principle holds that truth must be consistent and free from internal contradictions. On the other hand, dialectics can be used to justify contradictory positions for the sake of political gain, violating the logic that requires a rational and ethical foundation for any argument or action.

We must promote integrity and truth. Only through adherence to solid logical and ethical principles can we build a truly just and cohesive society, where manipulation and hypocrisy have no room to thrive.


José Rodolfo G. H. Almeida is a writer and editor of the website www.conectados.site


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