O Interesse do Estado na Família Tradicional



conectados.site


No cenário das estratégias políticas e agendas ocultas, surge uma questão que demanda nossa atenção: qual é o real propósito por trás da educação das crianças? Os líderes buscam genuinamente promover a independência, a prosperidade e a inteligência, ou, almejam a perpetuação da dependência, e a perpetuação de uma sociedade subjugada?
Qual é o real interesse do Estado na família tradicional?

Uma dualidade se desenha diante de nós. Sob a lente da população em geral, governos que abraçam tendências socialistas são percebidos como incompetentes, incapazes de proporcionar prosperidade e bem-estar, no entanto, se mudarmos o ponto de observação, e analisarmos com os olhos da elite governante, esses governos revelam-se extremamente eficientes. Pois os objetivos reais não são a prosperidade geral, mas a concentração de poder e riqueza nas mãos da elite política.


Surge um alerta crucial, o risco das ideologias que prometem um Estado grande, uma máquina pública expansiva e generosa, embaladas em discursos aparentemente benevolentes e promessas de igualdade e justiça. A retórica, nesses casos, torna-se uma arma poderosa, onde as palavras e os conceitos são habilmente manipulados para camuflar a verdadeira intenção, a conquista e a manutenção do poder.

Um dos meios mais eficazes e silenciosos é a engenharia social, uma estratégia que visa moldar a sociedade de acordo com os interesses da elite governante. Um dos pilares dessa manipulação é a instrução formal, a educação que molda a mentalidade dos cidadãos. Quando o Estado controla o sistema educacional, ele ganha a capacidade de direcionar o que é ensinado. Ao controlar o conteúdo do currículo escolar, o governo pode influenciar a perspectiva de toda uma sociedade. Os cidadãos podem ser doutrinados em conformidade com as políticas vigentes e na aceitação passiva de decisões governamentais.

À medida que exploramos as influências da engenharia social, é interessante notar como essa estratégia também teve impacto ao longo da história, como podemos ver no contexto da escravidão.
A instituição da escravidão revela um aspecto intrigante, a restrição moral à promiscuidade desempenhou um papel crucial na inviabilização da manutenção desse sistema. Quando escravos têm relações monogâmicas, começam a construir laços familiares sólidos, que por sua vez criam conexões baseadas no parentesco e na identidade ancestral, passam a ter pessoas dispostas a matar e a morrer umas pelas outras. E essas relações fortalecem o desejo de liberdade e autonomia.

Isso não só dificulta o controle dos senhores sobre eles, mas também fortalece sua identidade e senso de comunidade, tornando-os menos suscetíveis à submissão.
Sociedades que mantinham a escravidão recorriam a esquemas obrigatórios de cobertura por múltiplos parceiros. Isso tinha o objetivo de destruir a estrutura familiar e a coesão social dos escravos, enfraquecendo assim a base para a resistência e a busca de liberdade.

Atualmente, observamos leis e políticas que inviabilizam contratos de casamento.
Existe uma forte correlação entre a desestruturação familiar e o crescimento do Estado Social. Essa perspectiva sugere que mudanças nas normas legais e sociais, que impactam as estruturas familiares, têm um efeito significativo na sociedade em várias áreas.
A desestruturação familiar é a fragmentação ou enfraquecimento das unidades familiares tradicionais.
Quando normas jurídicas inviabilizam o direito natural, levam a degeneração moral e cultural.
Vemos paralelos na desestruturação familiar e na expansão do Estado Social. 


José Rodolfo G. H. Almeida é escritor e editor do site www.conectados.site

Apoie o Site

Se encontrou valor neste artigo, considere apoiar o site. Optamos por não exibir anúncios para preservar sua experiência de leitura. Agradecemos sinceramente por fazer parte do suporte independente que torna isso possível!

__________________________________


The State's Interest in the Traditional Family


In the scenario of political strategies and hidden agendas, a question arises that demands our attention: what is the real purpose behind children's education? Do leaders genuinely seek to promote independence, prosperity and intelligence, or do they aim to perpetuate dependence, and the perpetuation of a subjugated society?
What is the real interest of the State in the traditional family?

A duality emerges before us. From the lens of the general population, governments that embrace socialist tendencies are perceived as incompetent, incapable of providing prosperity and well-being. However, if we change the point of observation, and analyze it through the eyes of the ruling elite, these governments reveal themselves to be extremely efficient. For the real goals are not general prosperity, but the concentration of power and wealth in the hands of the political elite.


A crucial warning emerges: the risk of ideologies that promise a large State, an expansive and generous public machine, packaged in apparently benevolent speeches and promises of equality and justice. Rhetoric, in these cases, becomes a powerful weapon, where words and concepts are skillfully manipulated to camouflage the true intention: the conquest and maintenance of power.

One of the most effective and silent means is social engineering, a strategy that aims to shape society according to the interests of the ruling elite. One of the pillars of this manipulation is formal instruction, the education that shapes the mentality of citizens. When the State controls the educational system, it gains the ability to direct what is taught. By controlling the content of the school curriculum, the government can influence the outlook of an entire society. Citizens can be indoctrinated into conformity with current policies and passive acceptance of government decisions.


As we explore the influences of social engineering, it is interesting to note how this strategy has also had an impact throughout history, as we can see in the context of slavery.
The institution of slavery reveals an intriguing aspect: the moral restriction on promiscuity played a crucial role in making the maintenance of this system unfeasible. When slaves have monogamous relationships, they begin to build solid family ties, which in turn create connections based on kinship and ancestral identity, with people willing to kill and die for each other. And these relationships strengthen the desire for freedom and autonomy.

This not only makes it harder for their masters to control them, but also strengthens their identity and sense of community, making them less susceptible to submission.
Societies that maintained slavery often resorted to mandatory multiple-partner coverage schemes. This was intended to destroy the family structure and social cohesion of slaves, thus weakening the basis for resistance and the quest for freedom.


Currently, we observe laws and policies that make marriage contracts unfeasible. 
There is a strong correlation between family disruption and the growth of the Welfare State. This perspective suggests that changes in legal and social norms, which impact family structures, have a significant effect on society in several areas.
Family disruption is the fragmentation or weakening of traditional family units.
 When legal norms make natural law unfeasible, they lead to moral and cultural degeneration.
 We see parallels in family disruption and the expansion of the Welfare State. 


José Rodolfo G. H. Almeida is a writer and editor of the website www.conectados.site

Support the website

If you found value in this article, please consider supporting the site. We have chosen not to display ads to preserve your reading experience. We sincerely thank you for being part of the independent support that makes this possible!


Comentários